O site abaixo sugerido é da Editora Abril e trata de assuntos afetos à educação, vale a pena conferir:
http://revistaescola.abril.com.br/
domingo, 3 de outubro de 2010
Bibliografias sugeridas.
Dicionário Escolar da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras, 2ª edição, 2008 - Companhia Editora Nacional; e
Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara, 37ª edição, 2009, Editora Nova Fronteira e Editora Lucerna.
Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara, 37ª edição, 2009, Editora Nova Fronteira e Editora Lucerna.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Uso do hífen com compostos.
1 - Usa-se o hífen em composto que não tenham elementos de ligação:
Ex.: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé,
segunda-feira, mesa-redonda,
vaga-lume, joão-ninguém, porta-mala,
porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
Obs.: Em certas palavras que perderam a noção de composição não se usa o hífen:
Ex.: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
2 - Em palavras iguais ou quase iguais sem elementos de ligação será usado o hífen:
Ex.: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum,
tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu,
rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague,
esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.
3 - Não se emprega o hífen nas locuções, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjutivas, salvo algumas exceções já consagradas pelo o uso (como é o caso de água-de-colônia, mais-que-perfeito, pé-de-meia, à queima-roupa), cabe ressaltar que na locução em que algum elemento já tenha o hifén, será mantido este sinal (cara de mamão-macho, bem-te-vi de igreja).
Enfim, os exemplos que o emprego será sem hífen são:
Locução substantiva: cão de guarda, fim de semana.
Locução adjetiva: cor de açafrão, cor de vinho.
Locução pronominal: cada um, nós mesmos.
Locução adverbial: à parte (diferentemente do substantivo aparte), à vontade.
Locução prepositiva: abaixo de, por cima de.
Locução conjuncional: a fim de que, ao passo que.
4- Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo.
Ex.: gota-d’água, pé-d’água.
5 - Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem
elementos de ligação:
elementos de ligação:
Ex.: Belo Horizonte — belo-horizontino;
Porto Alegre — porto-alegrense;
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul.
Porto Alegre — porto-alegrense;
Mato Grosso do Sul — mato-grossense-do-sul.
6 - Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação:
Ex.: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso,erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino.
Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).
Mudanças nas regras de acentuação. (Continuação)
5- Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu composto redarguir.
6- Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Ex. 1: Pronúncia 1: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. (o a é pronunciado)
Pronúncia 2: enxaguo, enxaguas,enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. (o u é pronuniado)
Ex. 2: Pronúcia 1: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. (o i é pronunciado)
Pronúcia 2: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. (o u é pronunciado)
Obs.: No Brasil a pronúncia mais comum é a primeira com o a e o i tônicos.
domingo, 5 de setembro de 2010
Mudanças nas regras de acentuação.
1- Nas palavras paroxítonas, que tenham os ditonogos abaertos éi e ói, não mais serão acentuadas:
Ex.: Bóia muda para boia.
Idéia muda para ideia.
Apóio (verbo) muda para apoio.
Obs.1 : Muda apenas a forma gráfica, a pronúcia continua a mesma.
Obs. 2: Essa regra é apenas para as palavras paraoxítona, continuam sendo acentuadas as óxitonas e monossílabos tônicos terminados em éi e ói.
2- Nas palavras paroxítonas não se usa mais o acento no i e no u tônicos que vierem posteriores a ditongos decrescentes:
Ex.: Baiúca muda para baiuca.
Cauíla muda para cauila.
Obs.1: Palavras oxítonas em que o i ou o u estiverem em posição final ou seguidos de s permanecerão acentuadas.
Ex.: Piauí, tuiuiús.
Obs.2: Se o i e o u forem precedidos de ditongos crescentes permaneceram acentuados.
Ex.: Guaíra.
3- As palavras terminadas em êem e ôo(s) não receberão mais o acento:
Ex.: Vôo muda para voo.
Lêem muda para leem.
4- O acento diferencial para os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera fica abolido:
Ex.: "Ela pára a bicicleta." muda para "Ela para a bicicleta." .
"Gosto de pêra." muda para "Gosto de pera.".
Obs.1: No par pôde (pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do singular)/pode (presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular) será mantido o acento diferencial.
Ex.: Ela não pôde ir à aula ontem, mas hoje ele pode.
Obs.2: No par pôr(verbo)/por(preposição) permanecerá o acento.
Ex.: Vou pôr de volta no lugar por você.
Obs.3: Nos verbos ter e vir, assim como seus derivados (manter, deter, convir, advir) permanecerá o acento para marcar a forma plurarizada.
Ex.: Ele tem dois filhos / Eles têm dois filhos.
- Será facultativo o uso do acento circunflexo na palavra forma/fôrma, porém em alguns casos o uso deixa a frase mais clara:
Ex.: Qual é forma da fôrma do bolo.
Ex.: Bóia muda para boia.
Idéia muda para ideia.
Apóio (verbo) muda para apoio.
Obs.1 : Muda apenas a forma gráfica, a pronúcia continua a mesma.
Obs. 2: Essa regra é apenas para as palavras paraoxítona, continuam sendo acentuadas as óxitonas e monossílabos tônicos terminados em éi e ói.
2- Nas palavras paroxítonas não se usa mais o acento no i e no u tônicos que vierem posteriores a ditongos decrescentes:
Ex.: Baiúca muda para baiuca.
Cauíla muda para cauila.
Obs.1: Palavras oxítonas em que o i ou o u estiverem em posição final ou seguidos de s permanecerão acentuadas.
Ex.: Piauí, tuiuiús.
Obs.2: Se o i e o u forem precedidos de ditongos crescentes permaneceram acentuados.
Ex.: Guaíra.
3- As palavras terminadas em êem e ôo(s) não receberão mais o acento:
Ex.: Vôo muda para voo.
Lêem muda para leem.
4- O acento diferencial para os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera fica abolido:
Ex.: "Ela pára a bicicleta." muda para "Ela para a bicicleta." .
"Gosto de pêra." muda para "Gosto de pera.".
Obs.1: No par pôde (pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do singular)/pode (presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular) será mantido o acento diferencial.
Ex.: Ela não pôde ir à aula ontem, mas hoje ele pode.
Obs.2: No par pôr(verbo)/por(preposição) permanecerá o acento.
Ex.: Vou pôr de volta no lugar por você.
Obs.3: Nos verbos ter e vir, assim como seus derivados (manter, deter, convir, advir) permanecerá o acento para marcar a forma plurarizada.
Ex.: Ele tem dois filhos / Eles têm dois filhos.
- Será facultativo o uso do acento circunflexo na palavra forma/fôrma, porém em alguns casos o uso deixa a frase mais clara:
Ex.: Qual é forma da fôrma do bolo.
sábado, 4 de setembro de 2010
Trema!
Com o novo acordo não se usa mais o trema, sobre a letra u para indicar que ela deva ser pronunciada nos grupos, gue, gui, que, qui. No entanto, as palavras estrangeiras e suas derivadas permanecem com o trema.
Ex.: Müller, mülleriano.
Ex.: Müller, mülleriano.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Mudança no alfabeto.
Voltam a fazer parte do alfabeto as letras k, w e y, que passa a ter 26 letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z
domingo, 29 de agosto de 2010
Decreto n° 6.583, de 29 de setembro de 2008.
Esse decreto promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1960. O acordo é entre os Governos da República de Angola, da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República de Guiné-Bissau, da República de Moçambique, da República Portuguesa e da República Democrática de São Tomé e Príncipe, países que possuem a Língua Portuguesa como língua nativa.
O acordo obedecerá a um período de transição que iniciou-se em 1° de janeiro de 2009 e vai até 31 de dezembro de 2012, durante esse período coexistirão a norma atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.
Para ver o decreto na íntegra acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm
Para ver o decreto na íntegra acesse: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6583.htm
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